[Resenha] Assombrado, A mediadora #5 - Meg Cabot
01:30Nome: Assombrado
Autor (a): Meg Cabot
Nº de páginas: 240
Série: A mediadora #5
Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles. Foi assim que ela conheceu Paul Slater. Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul se encantou por ela. Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo.
O quinto livro da série A
mediadora foi uma quase decepção. Digo “quase” por que no final, um pequeno
fato mudou toda a história. O último parágrafo salvou o enredo por completo. A
história corre de maneira lenta e meio sem nexo. Quando eu finalmente achei que
a autora tinha se encontrado e que ia ficar melhor e mais empolgante... me
decepcionei.
Assombrado conta
mais uma das aventuras de Suzannah, a mediadora. Nos primeiros livros eu
comentei que a história se perdia um pouco, que bem quando estava tomando algum
rumo se perdia por completo e ficava sem sentido. Esse fato tinha mudado em A hora mais sombria, eu cheguei até a
elogiar e comentar o quanto a história tinha evoluído, tanto no enredo quanto
na narração. Mas já no começo de Assombrado
a história já começa sem nexo e segue assim até o último capítulo. Tenho que
admitir que isso me deixou triste. Eu gosto de Jesse, e estava começando a
gostar até de Paul, mas a autora se perdeu em meio aos acontecimentos (de novo),
e isso é decepcionante.
Suzannah e Paul se
conheceram quando ela trabalhou Pebble Hotel and Golf Resort como babá do
irmãozinho dele, Jack. Desde o início Paul já demonstrava um certo interesse
por Suze, mas esse interesse acabou se mostrando mais intenso em A hora mais sombria e se intensifica
ainda mais em Assombrado.
A história toda gira em torno basicamente disso: Paul quer
ficar com Suze, mas ela não quer ficar com ele, e sim com Jesse – o fantasma de
150 anos que “assombra” seu quarto. O que deixa a história um tanto
interessante é o fato de Paul também ser mediador e alegar saber mais sobre
esse “dom”. Obviamente Suzannah fica tentada, ela sempre se questionou se ser
mediador se resumia a ajudar as almas que tinham assuntos pendentes, e como
Paul começa a falar sobre várias outras coisas de que ela pode ser capaz, a
curiosidade fala mais alto e ela acaba se
deixando levar pela conversa do garoto.
Um certo triângulo amoroso se forma. Como Jesse anda agindo
de forma estranha com ela, e Paul está demonstrando interesse, Suze se vê
divida entre os dois. Mesmo sabendo que não ama Paul, e sim Jesse, ela não
consegue negar que Paul mexe um pouco com ela, e isso deixa a história
interessante.
Enfim, a história tinha tudo para dar certo. Tinha tudo,
T-U-D-O, para ser ainda melhor que A hora
mais sombria, mas como eu disse acima, a autora se perde em meio aos
acontecimentos. Em vários momentos eu me vi perdida e pensei em abandonar o
livro. Mas sou teimosa, e me obriguei a ler tudo (ainda bem que fiz isso). O
fim é a melhor parte do livro. Então, caso você esteja lendo, ou vá ler A mediadora, só posso dizer para que
tenha paciência. A história pode ficar sem nexo, mas alguns momentos valem a
leitura.
Avaliação:
1 comentários
Ainda não li nenhum livro dessa autora, mas essa resenha até que me despertou um pouco de interesse pela série. Sem contar que fiquei curiosa em relação a esse Jesse.
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