7 livros que vão mudar sua vida

03:00

Por Ingrid Calado

Vi uma matéria em uma revista, onde indicava sete clássicos e ainda indicava quando que você pode ler. Achei super legal a ideia e decide postar aqui no blog pra vocês verem e me dizerem o que acham.

Vamos aos livros:



Um dos romances mais adorados de todos os tempos, O sol é para todos conta a história de duas crianças no árido terreno sulista norte-americano da Grande Depressão no início dos anos 1930. Jem e Scout Fincher testemunham a ignorância e o preconceito em sua cidade, Maycomb – símbolo dos conservadores estados do sul dos EUA, empobrecidos pela crise econômica, agravante do clima de tensão social. A esperta e sensível Scout, narradora da trama, e Jem, seu irmão mais velho, são filhos do advogado Atticus Finch, encarregado de defender Tom Robinson, um homem negro acusado de estuprar uma jovem branca. Mas não é só nessa acusação e no julgamento de Robinson que os irmãos percebem o racismo do pequeno município do Alabama onde moram. Nos três anos em que se passa a narrativa, deparam-se com diversas situações em que negros e brancos se confrontam. Ao longo do livro, os dois irmãos e seu pequeno amigo de férias, Dill, passam por tensas aventuras, grandes surpresas e importantes descobertas. Nos episódios vividos ao lado de personagens cativantes, como Calpúrnia, Boo Radley e Dolphus Raymond, aprendem e ensinam sobre a empatia, a tolerância, o respeito ao próximo e a necessidade de se estar sempre aberto a novas idéias e perspectivas.O sol é para todos é o único livro de Harper Lee. Sucesso instantâneo de vendas nos EUA, que se tornou um grande best-seller mundial. Recebeu muitos prêmios desde sua publicação, em 1960, entre eles, o Pulitzer. Traduzido em 40 idiomas, vendeu mais de 30 milhões de exemplares em todo o mundo e, em 1962, foi levado às telas com Gregory Peck - ganhador do Oscar por sua interpretação de Atticus Finch - Brock Peters, Robert Duvall e outros. O Librarian Journaldos EUA deu sua maior honraria à história elegendo-a o melhor romance do século XX. Em 2006, uma pesquisa na Inglaterra colocou O sol é para todos no primeiro lugar da lista de livros mais importantes, seguido da Bíblia e de O senhor dos anéis, de J. R. R. Tokien. Também entrou para a lista da Time Magazine dos Cem Melhores Romances de Todos os Tempos. 


Para ler quando...
Se sentir injustiçada.

O que você vai encontrar: 

Uma história que mostra a importância do respeito. Só rola entender uma pessoa quando você se coloca no lugar dela. Esse é um dos ensinamentos do livro narrado pela pela Scout, que vive com a família durante uma época em que o preconceito e a discriminação são bem fortes. Sua vida se transforma quando o pai, que é advogado, precisa defender Tom Robinson, um negro acusado de estupro.






Com mais de um milhão de leitores e oitocentas reimpressões só no Brasil, "Os Meninos da Rua Paulo" é o clássico por excelência; pelo caráter universal e pela alta qualidade literária, mantém-se capaz de atingir um vasto público ao longo de décadas. A história dos garotos que defendem o "sagrado grund", um pedaço de terra que serve de palco para as brincadeiras, projetou o húngaro Ferenc Molnár na literatura mundial, tornou-se um best-seller e inspirou cineastas por todo o mundo - das adaptações para o cinema, a mais conhecida é de Zóltan Fábri (1969). Está para nascer uma geração que não se identifique com o espírito de amizade e união presente no livro. Os garotos da Sociedade do Betume tinham duas importantes tarefas: manter o betume - símbolo da sociedade - sempre molhado, por meio da mastigação, e defender o grund, quartel general onde jogavam péla. Eis que os camisas-vermelhas, desterrados e, conseqüentemente, impedidos de jogar péla, declaram guerra à Sociedade e decidem tomar-lhe o grund. Do líder Boka ao soldado raso Nemcsek, a Sociedade do Betume se organiza para a grande batalha de Budapeste do começo do século. O que era brincadeira de criança transformou-se num belo retrato da infância. A tradução brasileira é assinada pelo escritor, tradutor e dicionarista Paulo Rónai, grande divulgador da literatura húngara no Brasil. Rónai chegou no Rio de Janeiro em 1941, fugido da guerra, e logo ganhou destaque no meio intelectual brasileiro. Apresentou diversas obras húngaras ao leitor brasileiro, como Os meninos da rua Paulo, traduzido em 1952, e clássicos da literatura universal, como A comédia humana, de Balzac, além de traduzir Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, para o francês. Esta nova edição traz um posfácio e notas do poeta e tradutor de origem húngara Nelson Ascher. Em suas palavras, Os meninos da rua Paulo "lembra-nos de uma verdade tão central como óbvia: que, nas horas e situações decisivas de suas vidas, os jovens querem mesmo é estar uns com os outros. [...] É entre eles que se firma os vínculos mais vitais e se trocam as emoções mais profundas".


Para ler quando...
Quiser entender a importância dos amigos

O que você vai encontrar:

Aquele sentimento de que nada ruim pode acontecer se estiver sempre perto dos amigos. Essa, aliás, é exatamente a história do livro! Um grupo de meninos precisa defender o espaço onde brincam de garotos invasores e, para isso, decidem se unir e organizar uma batalha. Mais do que uma disputa, eles encontram uma super aventura, que envolve provas de honra e coragem.


À espera no centeio (O Apanhador no Campo de Centeio na edição brasileira) narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova York. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso. No regresso a casa, decide fazer um périplo adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si (um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha) e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça. Foi este livro que criou a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito, a adolescência era apenas considerada uma passagem entre a juventudade e a fase adulta, que não tinha importância. Mas esse livro mostrou o valor da adolescência, mostrando como os adolescentes pensam.









Para ler quando...
Estiver confuso (a)

O que você vai encontrar:

Um livro sem absolutamente nada escrito na contracapa e nas abas. Mistério? Sim! Mas eu juro que, quando você começar a ler logo vai se identificar com o personagem principal, um jovem de 16 anos chamado Holden. Ele é expulso da escola e fica vagando por Nova York, tentando se entender e procurando alguém que o ajude a encontrar o caminho certo. Durante esse tempo, ele conta os dramas, as dúvidas e os medos que todo mundo tem nessa fase. Você vai parar pra pensar na sua vida: Será que vale a pena se preocupar tanto?



Retrata a história de um menino de seis anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.

Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis... que o seu tio lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinices pela rua, a pregar partidas aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa.

Ao mudarem de casa, Zezé encontra no quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima, inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.

Ao longo da história vão acontecendo vários episódios na vida deste menino, uns mais alegres, outros mais tristes, que nos transmitem uma grande lição de vida e do modo como agir perante diversas situações, pois apesar de ter apenas cinco anos, Zezé já tinha atitudes que qualquer criança comum nunca teria, fazendo-nos então pensar um pouco à cerca de nós mesmos e das nossas atitudes perante determinadas situações.


Para ler quando...
Sentir saudade de ser criança.

O que você vai encontrar:

Um menino que conversa com uma árvore - quer algo mais fofo que isso? Zezé  é de família pobre e vive uma realidade dura de desigualdade social. Para fugir, ele cria um mundo onde plantas e animais têm alma. E é assim que encontra a alegria, contando os sonhos para o seu maior confidente, um pé de laranja- lima.



"12 de junho de 1942 - 1° de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente seguiu para Auschwitz e mais tarde para Bergen-Belsen."
























Para ler quando...
Quiser um incentivo para lutar.

O que você vai encontrar:

A história de uma garora que existiu de verdade. Durante a Segunda Guerra Mundial, com 13 anos, Anne resolve escrever um diário sobre as dificuldades da época e conta, incluse, como é viver num esconderijo e fugir dos nazistas. Anne morreu com 15 anos, mas sua história ficou marcada para sempre.



Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais surpreendentes de todos os tempos, O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico da literatura inglesa e tornou-se o livro favorito de milhares de pessoas















Para ler quando...
Duvidar do amor

O que você vai encontrar:

Romance, ódio e vingança... Tudo num só livro. A obra, publicada em 1847, fala da paixão entre Heathcliff e Catherine. Eles são amigos e moram numa fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes. Ela, de família refinada, e ele, um rapaz pobre - ou seja, um amor praticamente impossível na época. O destino conspira contra o casal e eles se separam. Anos depois, Heathcliff volta com a promessa de vingança contra quem roubou dele a única pessoa que o amava.


A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.



Para ler quando...
Perder o interesse pelos livros.

O que você vai encontrar:

O poder das palavras e a prova de que um livro pode salvar a sua vida. A sensação de roubar algo que vai trazer conhecimento foi o que deu sentido à vida de Liesel Meminger, que perdeu a família e foi morar com pais adotivos. E quem conta tudo isso é a própria morte, que fica encantada com Liesel e passa a acompanhar a trajetória da garota.

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4 comentários

  1. Nossa dessa lista o único que li foi AMQRL e adorei, beijos !!!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/ ( comenta lá :D )

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    1. Confesso que antes de ler essa matéria eu não leria quase nenhum desses, mas depois me deu uma vontade de ler todos :D

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  2. Passando pra dá uma olhadinha, e to curtindo muito seu blog. Obr pelas dicas d livros.
    Espero sua visita lá no meu espaço, bjs.
    http://mp77blog.wordpress.com/

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  3. Já li alguns desses livros, são muito bons mesmo! Só não gosto de AMQRL é um pouco chatinha a história

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