[Resenha] Insurgente, Divergent #2 - Veronica Roth

05:04

Nome: Insurgente
Autor (a): Veronica Roth
Nº de páginas: 512
Trilogia: Divergente #2

Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. 













CONTÉM SPOILER!

Ainda melhor que o primeiro livro. Insurgente superou minhas expectativas e acabou se mostrando um livro com muito mais emoção que o lhe antecede. A autora explorou a história ao máximo e no final virou tudo de cabeça para baixo. Ainda não li Convergente, mas tenho que admitir que estou muito curiosa para saber o que vai acontecer.

Após expor sua divergência na pequena, mas porém sangrenta guerra entre Audácia e Erudição contra Abnegação, onde a maioria dos membros da Audácia, sob o efeito da simulação, praticamente exterminou os Abnegados, Tris foge para a sede da Amizade com Tobias. Traumatizada por ter presenciado a morte de seus pais e por ter matado seu melhor amigo, Will.

A simulação desenvolvida pela Erudição, era capaz de controlar todos que não são Divergentes e, com isso, criar seu próprio exército controlado por computador, com exceção dos divergentes, que continuam "acordados" durante as simulações e dessa forma não podem ser controlados. 

Com isso, o pequeno grupo de sobreviventes começa a negociar com os sem-facções e, em busca de aliado mais forte e influente, a Franqueza, em busca aliados para a guerra que está prestes a começar. Porém, este último se mostra um tanto indeciso quanto a formar uma aliança contra um inimigo tão poderoso quanto a Erudição.

O segundo volume da trilogia é mais focado em mostrar a política das facções. O leitor entra de cabeça nesse universo e conhece mais afundo como funciona cada uma delas, inclusive os sem-facção. A autora explorou mais a personalidade de Tris e os altos e baixos do seu relacionamento com Tobias/Quatro. A Tris de Divergente era mais assustada, com todas as descobertas que fez e tudo o que presenciou, mas a Tris de Insurgente está mais madura e mesmo com as perdas que sofreu, e o trauma que carrega por ter matado Will, ela se mostra mais forte e decidida a acabar com a Erudição. 

Em muitos momentos eu fiquei com raiva da Tris ao ponto de fechar o livro, mas a curiosidade falava mais alto e rapidinho eu voltava a ler. Veronica Roth despertou minha curiosidade a cada parágrafo, principalmente em relação ao que tem atrás da cerca que está em volta da cidade e isola Chigado do resto do mundo. 

Admito que em meio a tudo o que acontece ao longo das 500 páginas, em muitos momentos tive vontade de jogar o livro na parede. Tudo o que acontece em Insurgente desperta uma nova pergunta no leitor. O complemento perfeito - e que me enlouqueceu ao longo da narração - são as mortes, os traidores e, devo admitir, o relacionamento que mais parece uma montanha russa de Tris e Tobias.

Com base em tudo que disse acima é de se esperar que eu indique este livro. A autora conseguiu criar a continuação perfeita, não consigo pensar em um defeito. A narração, o enredo, as revelações, as mortes, o romance, as brigas, tudo. Tudo foi explorado ao máximo e sem deixar espaço para críticas. 

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2 comentários

  1. Adorei a resenha!!
    Sou muito fã de divergente, sou da abnegação (:
    Ainda não li convergente, mas vou comprar semana que vem *-*

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  2. Gostei da resenha, sou fã de divergente e você descreveu esse livro muito bem.
    Veronica sabe como prender a atenção de uma leitor

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