Nome: D.U.F.F.
Autor (a): Kody Keplinger
Nº de páginas: 328

Bianca Piper não é a garota mais bonita da escola, mas tem um grupo leal de amigas, é inteligente e não se importa com o que os outros pensam dela (ou ela acha). Ela também é muito esperta para cair na conversa mole de Wesley Rush - o cara bonito, rico e popular da escola - que a apelida de DUFF, sigla em inglês para Designated Ugly Fat Friend, a menos atraente do seu grupo de amigas. Porém a vida de Bianca fora da escola não vai bem e, desesperada por uma distração, ela acaba beijando Wesley. Pior de tudo: ela gosta. Como válvula de escape, Bianca se envolve em uma relação de inimizade colorida com ele. Enquanto o mundo ao seu redor começa a desmoronar, Bianca descobre, aterrorizada, que está se apaixonando pelo garoto que ela odiava mais do que tudo.



Assisti o filme quando passou na televisão e me apaixonei pelos personagens, na verdade por tudo. Então, quando chegou a parte dos créditos vi a minha frase preferida: "Baseado na obra...." E, obviamente já abri o google e procurei o livro e já dei uma passadinha no skoob e o coloquei na minha estante (Quem nunca? haha). Claro que que existem muitas algumas diferenças do livro para o filme, mas vale super a pena ver o filme e mais ainda ler o livro ;]

Bianca é o tipo raro de garota que não é popular e não dá a mínima para isso. Ela já está feliz por ter suas duas melhores amigas, Jess e Casey, ao seu lado para o que der e vier. Ela é muito caseira, mas de vez em quando acompanha as amigas, e enquanto elas se divertem na pista de dança, Bianca fica no bar, conversando com o barman enquanto bebe uma Coca Zero atrás da outra.

Um dia, enquanto Bianca está no bar Wesley Rush - o bonitão mais cobiçado do colégio e que ela odeia com todas as forças - se aproxima dela e puxa conversa, deixando claro que está interessado nas amigas dela. Bianca ri do jeito convencido de Wesley, mas em um certo ponto da conversa ele a chama de D.U.F.F. (Em uma tradução livre ficaria algo como amiga gorda e feia. Em resumo, ele deixa claro que ela é o patinho feio do grupo e que os garotos só se aproximam dela para depois se aproximarem das amigas dela, entendeu? Espero que sim).

Isso é algo que fica na cabeça dela por um bom tempo, deixando-a bem paranoica. E para piorar, sempre que Wesley a vê a chama de D.U.F.F., o que só vai deixando Bianca cada vez mais furiosa com ele. Porééém, Bianca é o tipo de pessoa impulsiva e imprevisível (o que eu amei!), e após alguns problemas em casa surgirem, ela está novamente no bar, Wesley se aproxima e começa a provocá-la como de costume e Bianca acaba fazendo o que qualquer garota que está se sentindo humilhada e com a cabeça cheia de problemas faria... ela o beija. Isso mesmo, você não leu errado. Ela beija Wesley, e após o choque inicial, ele acaba retribuindo.

Mas se você acha que os dois acabam descobrindo que se amam e formam um casalzinho fofo após esse beijo, saiba que está completamente enganado. Após beijá-lo a primeira coisa que Bianca faz é dar um tapa no rosto dele e sair xingando-o e xingando a si mesma pelo que fez. Como eu disse, imprevisível e impulsiva.

Um resumo breve para não acabar narrando livro para vocês: Quanto mais as coisas pioram na casa de Bianca, mas ela acaba se envolvendo com Wesley, apenas para se desligar do mundo por um tempo e se afastar dos seus problemas. E quanto mais tempo eles passam juntos mais se conhecem e mais percebem o quanto tem em comum.

Entããão, eu estou completamente apaixonada por esse livro. Li basicamente em uma noite e quando acabou eu fiquei tipo "já acabou?"
Sabe aquele tipo de livro que te deixa com gostinho de quero mais? D.U.F.F. é esse tipo de livro. A história não é emocionante, nem nada, mas tem um jeitinho único que conquista o leitor nas primeiras páginas e quando você mesmo espera está completamente preso a trama, envolvido com os personagens e simplesmente não consegue parar de ler.

A narrativa é leve e divertida e tem vários diálogos engraçados, os personagens são cativantes e é impossível não se apegar a Bianca e seu jeitinho maluquinho de pensar e agir. A autora tem um jeito único de contar uma história e isso é muito legal, pois em um mundo que - graças a Deus - está cada vez mais cheio de escritores, acaba existindo estilos semelhantes de escrita, e nós, leitores compulsivos, comemoramos quando algo diferente vem parar na nossa estante.